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Revista Educação Ambiental em Ação mostra Educação Ambiental para jovens e adolescentes


Acervo

No mês de março, a Revista Educação Ambiental em Ação lançou sua edição 59. Como lindamente o faz, a revista eletrônica divulga artigos, trabalhos e experiências de todo o país voltados à Educação Ambiental.

Apesar da edição ser atribuída às mulheres, devido à proximidade do lançamento com o dia internacional da Mulher, chamou-me a atenção dois artigos que descrevem a relação de adolescentes e jovens com a Educação Ambiental e sua aplicação. São eles “CONCEPÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONHECIMENTOS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO MUNICÍPIO RIACHO DOS CAVALOS, PARAÍBA" e "PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS DISCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS EM RELAÇÃO À ECONOMIA E PRESERVAÇÃO DA ÁGUA".

O primeiro artigo, como já citado, ocorreu na Paraíba, no município Riacho dos Cavalos. Nele a equipe do projeto mostra os resultados de uma pesquisa que "teve como objetivo avaliar as concepções sobre Educação Ambiental e avaliar os conhecimentos socioambientais sobre resíduos sólidos de alunos do ensino médio da rede pública " do município. O Segundo artigo mencionado também foi uma pesquisa, porém voltada às questões do consumo e preservação da água, realizada em uma escola estadual de ensino fundamental e médio localizada no município de Palmeiras das Missões, no Rio Grande do Sul.

Apesar de cada pesquisa ter sido realizada em estados diferentes (diferentes regiões, biomas e culturas) percebe-se igual resultado. Jovens com uma certa ideia do que é educação ambiental e preservação do meio ambiente e seus recursos e que não aplicam o que consideram correto devido, principalmente, aos poucos bons exemplos a seguirem em seus ambientes familiares, onde não ocorre o bom aproveitamento e a destinação correta dos resíduos sólidos e onde ocorre o desperdício de água e a falta de reutilização desta.

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Porém nem tudo está perdido, tais casos apenas reforçam que pesquisas como estas são fundamentais para despertar a consciência ambiental e o interesse nos mais jovens pelo tema, como cita o artigo paraibano: Mas, não basta apenas formular ideias para a construção de um novo ideário comportamental humano, é necessário também um estudo aplicativo dessas ideias para que se concretize uma real solução dos problemas ambientais (SATO, 2001).

E assim, nos deparamos com outros dois ótimos exemplos de que ainda há tempo de transformarmos jovens e adolescentes em cidadãos conscientes de sua importância para a preservação ambiental, como podemos verificar nos artigos "PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO A UMA ÁREA VERDE URBANA" e "EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO SUPERIOR: UM TRABALHO COM VALORES, COM O CONHECIMENTO E COM A PARTICIPAÇÃO CIDADÃ".

O primeiro artigo mostra o resultado de uma pesquisa-ação junto a estudantes do ensino fundamental II em uma área verde, o Parque do Lago, no município de Guarapuava, no Paraná. Enquanto o segundo caso demostra um inquérito elaborado pelos alunos da disciplina de Gestão Ambiental no ensino superior de Administração na Faculdade de Casa Branca, no estado de São Paulo, onde investigaram como a população sente os problemas de saúde e saneamento em seus bairros.

Em ambos os casos a percepção ambiental foi o item mitigador de transformação e conscientização dos envolvidos, tanto estudantes do ensino fundamental quanto universitários. As ações desenvolvidas nos projetos possibilitaram vivência e sentimento de pertencimento ao ambiente, seja área verde ou urbanizada. A percepção ambiental proporcionou também o sentimento de cidadania, onde todos se viram agentes de direitos e deveres. Ou seja, qualquer momento é o momento certo para realizarmos mudanças e adquirir bons hábitos!

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