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Rede Aguapé - Quem Somos:

A Rede Aguapé de Educação Ambiental do Pantanal nasceu no ano de 2002 por meio do “Projeto de Estruturação da Rede Pantanal de Educação Ambiental”, com apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e Ministério do Meio Ambiente (MMA). É a primeira e única rede de Educação Ambiental (EA) multinstitucional para as cidades pantaneiras e da Bacia do Alto Paraguai (BAP). O objetivo das ações do projeto foi consolidar a Rede Aguapé como fonte de informações sobre EA no Pantanal e divulgar, discutir e trocar experiências em EA para as populações da região da BAP.

O Projeto de Estruturação da Rede Pantanal de Educação Ambiental foi resultado de intensas discussões e trocas de experiências entre as entidades parceiras como o Instituto de Meio Ambiente Pantanal (IMAP), ONG Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan), Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Instituto Brasileiro de Inovações pró-Sociedade Saudável do Centro-Oeste (IBISS-CO), tendo como proponente a ONG Ecoa -  Ecologia e Ação.

 

Desconsiderando os limites geopolíticos sobre o ambiente natural, a proposta do projeto contribuiu para a integração e sistematização de informações sobre EA praticada nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde se faz presente mais de 80% do Pantanal – e indiretamente atingiu também as áreas do Pantanal no Paraguai e Bolívia. No Brasil foram escolhidos 12 municípios polo para a criação da Rede Aguapé: Aquidauana (MS), Barão de Melgaço (MT), Cáceres (MT), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Coxim (MS), Cuiabá (MT), Jardim (MS), Ladário (MS), Poconé (MT), Porto Murtinho (MS) e Santo Antônio do Leverger (MT). Já no Paraguai o polo escolhido foi a Colônia Carmelo Peralta, no município de Porto Casado, Estado do Alto Paraguai, na fronteira com Porto Murtinho.

 

A Rede Aguapé de Educação Ambiental do Pantanal foi criada e fortalecida ao lado de várias outras redes de EA do Brasil como a Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA), Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental (REMTEA), Rede Acreana de Educação Ambiental (REACRE), Rede de Educação Ambiental da Bacia do Itajaí (REABRI), Rede Paulista de Educação Ambiental (REPEA), Rede Sul Brasileira de Educação Ambiental (REASUL), Rede Mineira de Educação Ambiental, Rede de Educação Ambiental da Paraíba (REA/PB), Rede de Educação Ambiental do Rio de Janeiro e Rede de Educação Ambiental de São Carlos.

METAS DO PROJETO:

 

Quatro grandes metas do Projeto de Estruturação da Rede Pantanal de Educação Ambiental contribuíram com a integração e participação de instituições, movimentos e populações que moram na região:

 

1) Diagnóstico da situação da EA no Pantanal: executada pela Secretaria Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS) realizou o primeiro diagnóstico da EA no Pantanal, permitindo à população pantaneira conhecer a realidade e os cenários da EA praticada na região por meio de dois relatórios e um plano de sustentabilidade da Rede Aguapé. O diagnóstico revelou que são muitas as atividades pontuais e poucos os programas que trabalham a transformação necessária dos comportamentos, identificou a mudança de cenário na EA no Pantanal entre 2002 e 2005, influenciada por novos projetos e pela própria prática de atuação em rede. Mais de 100 instituições são atuantes em EA na Bacia do Alto Paraguai.

2) Difusão de informações e notícias socioambientais: executada pela ONG Ecoa – Ecologia e Ação contribuiu com a democratização de informações técnicas, científicas e de notícias sobre a EA para o Pantanal. Disponibilizou via Internet informações ao público sobre os aspectos técnicos e pedagógicos da EA, além de elaborar notícias socioambientais, produtos e informações geradas pela Rede Aguapé como a Revista Aguapé, com periodicidade bimestral e confecção de artigos elaborados por técnicos que atuam na área ambiental. Também lançou o site www.redeaguape.org.br, o boletim eletrônico via e-mail Expresso Aguapé e a lista de discussão redeaguape@yahoogrupos.com.br . As ações realizadas ajudaram a fortalecer a luta ambiental em defesa do Pantanal e de suas populações. Novas parcerias foram construídas para promover a descentralização dos meios de comunicação da rede.

 

3) Capacitação de agentes multiplicadores para gestão e EA em rede: executada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) capacitou representantes dos municípios polo para o trabalho em rede e a multiplicação da EA. Durante seis meses realizou um curso para o trabalho em rede aliado à EA disponibilizando 30 vagas gratuitas e três módulos: 1 – Estratégia de organização e manutenção em redes; 2 – Política ambiental em rede e 3 – Planejamento e gestão ambiental em rede. Durante os intervalos entre as aulas teóricas os alunos desenvolveram práticas demonstrativas, além de se articularem com os atores da educação ambiental locais. A capacitação ocorreu com lideranças populares em EA ou meio ambiente para fortalecer o trabalho e ações do dia a dia, trazendo e incorporando as novas tecnologias e conhecimentos sobre os instrumentos de redes para os alunos. A meta foi pensada para possibilitar, além da troca de informações, a ampliação do conhecimento e a livre conexão entre estas lideranças para a formação de novos nós e malhas da rede. As disciplinas podem ser creditadas para a especialização em Gestão e Educação Ambiental, que é oferecida pela UFMS já que representam metade da carga horária do curso.

 

4) Animação: executada pelo Instituto de Meio Ambiente Pantanal (IMAP, atual Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, IMASUL) e ONG Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) teve objetivo de divulgar a criação da Rede Aguapé e convidar as populações pantaneiras para participar ativamente das discussões e do próprio gerenciamento da rede. Durante 18 meses de execução do projeto foram promovidas 10 reuniões multidisciplinares e de articulação, 10 visitas técnicas e realizados seis seminários temáticos com seis oficinas de intercâmbio. Possibilitou aos educadores ambientais pantaneiros conhecer novas práticas, trocar informações, expor suas opiniões, ideias e elaborar propostas e planos na área de EA, tornando-se assim facilitadores de um processo contínuo de informações de metodologias e práticas de EA. As atividades presenciais aconteceram em: Porto Murtinho (MS), Jardim (MS), Coxim (MS), Corumbá (MS) Aquidauana (MS), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Santo Antonio do Leverger (MT), Poconé (MT) e Cáceres (MT).

OBJETIVO GERAL:

 

Atualmente a Rede Aguapé atua por meio de seus facilitadores no apoio a ações, projetos e formações em EA para a região da Bacia do Alto Paraguai e Pantanal, além de divulgar informações e notícias sobre a temática. A comunicação circula através de uma lista de discussão na Internet, a redeaguape@yahoogrupos.com.br, aberta à participação de qualquer pessoa interessada.

 

A configuração da Rede Aguapé não é fixa, muda conforme o fluxo de informações e das conexões construídas. Sem hierarquia, a estrutura da rede é horizontal, seguindo um padrão de organização natural da estrutura da distribuição e da comunicação nos sistemas vivos. Na Aguapé as decisões são coletivas.

 

O principal objetivo da Rede Aguapé é enraizar a educação ambiental na Bacia do Alto Paraguai e Pantanal, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bolívia e Paraguai.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Compartilhar experiências e conhecimentos em educação ambiental (EA).

 

- Apoiar iniciativas de EA.

 

- Articular e integrar pessoas e instituições que atuam no campo da EA.

 

- Fortalecer a Rede Aguapé por meio da difusão da cultura de rede com formação de facilitadores e fortalecimento de elos.

 

- Disseminar conhecimentos, informações e experiências que contribuam para que as comunidades do Pantanal evoluam em direção à sustentabilidade em todas as suas dimensões.

SONHOS DA REDE AGUAPÉ:

 

- Tornar-se uma referência em EA para pesquisadores, professores e estudantes de escolas e universidades.

 

- Fortalecer os educadores ambientais.

 

- Ser autoalimentada por todos seus integrantes com ações e informações atuais e importantes de serem divulgadas.

 

- Efetivar seu potencial, por meio virtual e presencial, desenvolvendo uma prática política condizente com os princípios do padrão organizacional de rede.

 

- Ser democrática, participativa e descentralizada.

 

- Ter sua coordenação desvinculada da coordenação de projetos.

 

- Ser fortalecida em sua horizontalidade e capacidade de mobilização.

 

- Alcançar sua sustentabilidade.

 

- Ampliar e fortalecer seus elos para que participem ativamente da rede.

 

- Ter pelo menos um elo atuando de forma estruturada nos polos, com projetos aprovados.

 

- Integrar seus elos, contribuindo para a sensibilização ambiental no Pantanal.

 

- Ter em cada elo um agente pela melhoria da qualidade de vida e pela sustentabilidade.

 

- Ampliar sua abrangência municipal.

 

- Integrar cada vez mais comunidades.

DESAFIOS DA REDE AGUAPÉ:

- Acesso à Internet.

 

- Integração com as comunidades.

 

- Contatos dificultados por pouco retorno de facilitadores, elos, coordenação.

 

- As pessoas enxergam a rede como instituição.

 

- Poucos recursos humanos e estruturais.

- Pouca motivação dos elos.

 

- Tiragem reduzida da Revista Aguapé.

 

- Falta de continuidade de comunicação entre os elos.

 

- Falta de pessoas com dedicação exclusiva na coordenação e animação da rede.

 

- Dificuldade de utilizar as ferramentas alternativas de comunicação (lista de discussão, sites, fóruns, chats, rádio, fanzines, xerox, fax).

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
SONHOS DA REDE AGUAPÉ
DESAFIOS DA REDE AGUAPÉ
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